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11 de agosto de 2015

Região Centro-Sul elege habitação como prioridade no OP 2015/2016

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Prefeito detalhou o andamento dos projetos de construção de moradias
Prefeito detalhou o andamento dos projetos de construção de moradias
Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Saúde, assistência social e pavimentação foram as outras demandas
Saúde, assistência social e pavimentação foram as outras demandas
A Região 3 do Orçamento Participativo escolheu habitação, seguida por saúde, assistência social e pavimentação, como as áreas prioritárias a receberem investimentos no ciclo 2015/2016. Nos bairros da Centro-Sul serão investidos R$ 3.845.772,09 em obras e serviços. A votação foi realizada durante a assembleia regional do OP, nesta segunda-feira, 10, no Centro Regional Sul e Centro Sul (rua Arroio Grande, 50, bairro Cavalhada).(fotos)
A assembleia teve 638 credenciados, um aumento de quase 5% em relação ao ano passado. No início da reunião, o secretário adjunto de Governança Local, Carlos Siegle, fez a prestação de contas do OP à comunidade. Desde o primeiro ciclo, em 1990, a região teve 386 demandas eleitas. Dessas, 327 foram atendidas e 59 estão em execução. Para o próximo ano, foram gravadas 19 demandas.
Depois do balanço, o prefeito José Fortunati, o vice Sebastião Melo, secretários e gestores municipais, ouviram as manifestações dos moradores da região. Entre os principais pedidos da comunidade estavam o investimento em moradias, a ampliação do atendimento da saúde da família, a pavimentação de vias e a qualificação do transporte coletivo. Muitos agradeceram os serviços do DMLU e da Fasc, citados como referência no atendimento às demandas da Centro-Sul. Um grupo de jovens e crianças levou cartazes e faixas reivindicando equipamentos de lazer como academia ao ar livre e quadra poliesportiva em locais públicos.

Fortunati começou sua fala com uma homenagem ao conselheiro da temática Habitação, Organização da Cidade, Desenvolvimento Urbano e Ambiental, Gentil Claudionor Lopes, que faleceu na noite desse domingo, 9, devido a problemas cardíacos. Durante um minuto, o líder comunitário foi aplaudido em pé.

Em seguida, o prefeito explicou o andamento dos projetos de construção de moradias, tranquilizando as famílias que estão na fila de espera por uma casa. Também ressaltou que os investimentos em saúde e assistência social são prioridade, tanto que estão previstos R$ 500 mil para complementação de verba para reforma e ampliação do Posto de Saúde da Família Alto Erechim, porém condicionados à saída dos moradores do local.

Fortunati ainda informou que a pavimentação de algumas vias citadas deve iniciar nas próximas semanas. “Temos nessa região uma comunidade muito ativa e mobilizada, o que é importantíssimo para o Orçamento Participativo. A democracia participativa só sobrevive se os principais interessados, os moradores, forem atuantes, debatendo e elegendo aquelas obras fundamentais nos seus bairros e acompanhando a execução delas. Aqui temos um exemplo disso”, destacou.
A região também escolheu seus conselheiros. A chapa única foi eleita por aclamação. Rosa Labandeira e Marcelo Santos da Silva são os titulares, e Roselaine Marques Netto e José Olindo Gomes os suplentes. Fazem parte da Centro-Sul os bairros Vila Nova, Campo Novo, Teresópolis, Nonoai, Cavalhada e Camaquã.
A próxima assembleia será realizada nesta terça-feira, dia 11, na região Norte, no ginásio da Escola Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha (rua Xavier de Carvalho, 274, bairro Sarandi). As plenárias regionais iniciaram no dia 5 de agosto e seguem até o dia 29 de agosto. Também foram realizadas reuniões nas regiões Centro e Cruzeiro.
Investimentos - O Plano de Investimentos e Serviços (PI) deste ano contém mais de R$ 80 milhões em demandas novas, sendo R$ 67 milhões das regionais e R$ 12,5 milhões das temáticas. Mesmo não estando imune à crise que afeta o país e o estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre está mantendo sua capacidade de investimentos.
Além das discussões acerca das novas demandas das regiões e temáticas e a garantia sobre a continuidade de execução das demandas antigas, os fóruns de delegados e o governo debateram e apresentaram propostas de alteração do regimento interno. As discussões foram conduzidas pelas duas secretarias municipais responsáveis pelo Orçamento Participativo: Governança Local (SMGL) e Planejamento Estratégico e Orçamento (Smpeo).
Maior participação - Em 2014, quando o OP completou 25 anos de implantação, as assembleias regionais e temáticas registraram recorde histórico de participação. As seis reuniões temáticas e as 17 regionais contabilizaram 17.582 credenciamentos. Nas 17 regiões, a prioridade que mais apareceu na primeira colocação foi habitação. Mas a novidade foi em relação à cultura. Nove das 17 regiões pontuaram cultura entre as quatro prioridades.

Acompanhe o Orçamento Participativo:Calendário completo da rodada de assembleias regionais e temáticas do Orçamento Participativo 2015/2016.

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Texto de: Melina Fernandes
Edição de: Manuel Petrik
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.