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1 de março de 2014

Bambas da Orgia encerra primeira noite de desfiles no Porto Seco

Foto: Anselmo Cunha/PMPA
Bambas da Orgia
Bambas da Orgia "prendeu" o público até pela manhã
A atual campeã do Carnaval de Porto Alegre, a Bambas da Orgia encerrou a primeira noite de desfiles do Complexo Cultural do Porto Seco, já no início da manhã deste sábado, 01. Cantando "Moacyr Scliar, o menino do Bom Fim", a escola apresentou a vida e os contos do imortal gaúcho, como forma de reconhecer e valorizar o trabalho do médico e escritor que morreu aos 73 anos, em 2011.

As arquibancadas permaneceram lotadas até o final do desfile, e o presidente da escola, Cleomar Rosa, destacou o desejo e a confiança no bicampeonato. "É um imenso prazer trazer cultura para o Carnaval. Ele é imortal e merece, porque é uma das figuras mais importantes da história da nossa cidade", afirmou.

A águia, símbolo da escola de samba mais antiga da Capital, entrou na avenida a frente de 1,7 mil integrantes, cinco carros alegóricos e 20 alas. A Sociedade Beneficente Bambas da Orgia foi fundada em 6 de maio de 1940, por um grupo de ex-integrantes dos Turunas na rua Santana. Seu primeiro desfile ocorreu com 13 componentes. Em 1942, houve uma dissidência entre alguns fundadores, o que ocasionou a fundação da Sociedade Nós os Democratas. A escola é detentora de troféus especiais por suas conquistas: Troféu Zé Pereira, Troféu Vicente Rao e o Troféu Aimoré Silva.

Samba-enredo – “Moacyr Scliar, o menino do Bom Fim”
Compositores – Jailson Barbosa, Fabão, Leozinho Nunes, Vinicius Souza e Zezinho Professor
Intérprete – Fabio Ananias


Voa minha águia guerreira
É mais que bandeira... é religião!
São 20 estrelas, carrego no peito
Sou Bambas da Orgia, exijo respeito!

Reluz a poesia, nas páginas da vida
Do menino do Bom Fim
Sonhos, história, magia
Tudo pode ser verdade assim
Lembranças do seu povo que ouvia dos seus pais
Contos de criança, não morrem jamais
Ilusão no jardim semeava
De onde o escritor colheu palavras
Tratando as mazelas, seu dom medicinal
Descrevendo a dura ficção real

A primeira vista, amor tão bonito
Laço de afeto de pai e filho
E no basquete lazer e paixão
Cruzeiro, clube do seu coração

Criou lindas obras geniais
Liberdade de expressão um ideal
Faz de conta ganhou o azul do infinito
Quantas línguas falaram teus livros
Brilharam nos palcos e belas novelas
Seria Max na grande tela
vem ser de luz, Moacyr
Conta tua história só pra mim
Serás mais uma estrela no meu pavilhão
Orgulho da minha nação, o personagem principal
Fecha-se o livro da vida e te faz imortal

Texto de: Roberta Obelheiro
Edição de: Vitor Hugo Rodrigues Paz
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.