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5 de fevereiro de 2013

Mosaico Bará do Mercado será patrimônio cultural da Capital


Foto: Divulgação/PMPA
Obra de arte terá inauguração na próxima quinta-feira, 7, às 17h30
Obra de arte terá inauguração na próxima quinta-feira, 7, às 17h30
Foto: Vinicius Vieira/Divulgação PMPA
Bará se constitui como lugar de referência para religiosos de matriz africana
Bará se constitui como lugar de referência para religiosos de matriz africana

Indicado como Bem Cultural de Natureza Imaterial de Porto Alegre, o Bará do Mercado, foi aprovado pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural (COMPAHC) e será inscrito como patrimônio cultural no Livro de Registro dos Lugares. Na próxima quinta-feira, 7, às 17h30, será inaugurado no cruzamento central do Mercado Público o Terceiro Marco do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre, um mosaico denominado Bará do Mercado. Feito com pedras e bronze, a obra é de Leandro Machado e Pelópidas Tebano, executada por Vinícius Vieira, e patrocinada pela Coordenação da Memória Cultural da Secretaria Municipal da Cultura. Na ocasião, estará disponível para visitação a exposição O Bará do Mercado, no Memorial do Mercado Público, localizado no segundo andar daquele prédio.

O pedido de registro do Bará do Mercado como patrimônio imaterial de Porto Alegre foi iniciativa de Mãe Norinha de Oxalá à Secretaria Municipal da Cultura. Segundo a Lei Municipal nº. 9.570/2004, os bens culturais de natureza imaterial podem ser registrados nas categorias de saberes, celebrações, formas de expressão e lugares. O Bará do Mercado é um espaço na encruzilhada central do Mercado Publico Central de Porto Alegre, que se constitui como lugar de referência para religiosos de matriz africana.

Ali, no centro do Mercado, ocorre uma manifestação religiosa denominada Passeio e é o lugar de morada do orixá Bará. Esse orixá é compreendido como Senhor das Encruzilhadas, capaz de abrir e fechar caminhos. Saudar e cultuar o orixá Bará no Mercado Público com a intenção de obter fartura, abundância, prosperidade e a abertura de caminhos tem sido uma prática dos adeptos das religiões de matriz africana presente na história da cidade por mais de um século. Esta manifestação cultural, étnica e religiosa é uma marca histórica da territorialidade negra e da religiosidade afro-brasileira na cidade de Porto Alegre.



/cultura
Texto de: Marcelo Oliveira da Silva
Edição de: Manuel Petrik
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.